Nacional

Jorge Sampaio homenageia defensor da paz e dos povos

Agência Ecclesia
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O Presidente da República evocou hoje João Paulo II como "uma das figuras mais marcantes da história contemporânea" e agradeceu-lhe pelo seu afecto a Portugal, em particular a Fátima. "João Paulo II foi uma das figuras mais marcantes da história contemporânea, como é reconhecido universalmente, seja qual for o juízo que se faça da sua acção e do seu legado", disse Jorge Sampaio numa declaração em Belém feita após a morte do Papa. O chefe de Estado português sublinhou o empenho do Papa na defesa dos da paz e dos direitos humanos. “O seu Pontificado ficará marcado por uma visão universalista e ecuménica, com corajosas tomadas de posição na defesa da paz, dos direitos humanos e dos direitos sociais dos povos e das pessoas excluídas e humilhadasâ€, lembrou. O Presidente da República referiu que este pontificado coincidiu com "um período de grandes transformações no mundo e de uma crescente aceleração da história". "Adversário acérrimo do comunismo colectivista, também o foi do capitalismo egoísta, sem consciência humanista e sem solidariedade e de uma concepção do lucro como o grande fim da actividade humana", afirmou. Jorge Sampaio caracterizou o Papa como "uma personalidade muito forte, pastor fiel a um catolicismo activo e mesmo militante". Em nome de Portugal, Jorge Sampaio enviou condolências à Igreja Católica. Jaime Gama, o novo presidente da Assembleia da República, recordou por seu lado a "grande lucidez e firmeza de convicções" de João Paulo II, bem com o seu "interesse e amor por Portugal e pelo mundo de língua portuguesa".O ex-presidente da Assembleia da República Mota Amaral afirmou hoje que o papa João Paulo II deixou o mundo mais feliz pela sua acção ao longo de mais de um quarto de século à frente da Igreja Católica. Segundo Mota Amaral, João Paulo II "foi uma das personalidades mais marcantes da era de transição de século e de milénio" e a sua morte "empobreceu a humanidade inteira".


João Paulo II