Nacional

Jovens convivas são «pedras vivas» nas paróquias

Luís Filipe Santos
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Peregrinação Nacional dos Convívios Fraternos

“A transformação, numa linha cristã, dos membros dos Convívios Fraternos em ordem à transformação das famílias que eles vão constituir” – foi o apelo que D. António Montes, Bispo de Bragança-Miranda, deixou aos membros dos Convívios Fraternos que realizaram, dia 11 e 12 de Setembro a sua peregrinação nacional ao Santuário de Fátima. Como as famílias são “a célula base da sociedade” esta transformação “tornará o mundo mais justo e mais humano” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. António Valente de Matos, director nacional do Movimento dos Convívios Fraternos. Os participantes viveram, nos dois dias, o lema «Com Maria amor na Família» e testemunharam que “Deus é um Pai e amigo”. No fundo ganharam forças “para testemunhar esta mensagem à sociedade” – referiu. Constituído por jovens católicos e instalado em todas as dioceses portuguesas e nalguns países, os Convívios Fraternos demonstram “no seu dia-á-dia a intimidade que têm com o Amigo”. Depois do curso de formação humano-religiosa (três dias) que é o primeiro anúncio de Jesus Cristo, os convivas formam núcleos de reflexão nas suas paróquias e actuam “como pedras vivas em toda a dimensão”. Para além dos aspectos catequéticos, os jovens trabalham também no campo social e “num Projecto de Reabilitação de jovens toxicodependentes” – afirma o Pe. Valente de Matos. Uma acção pastoral na linha de prevenção das situações de risco”. E exemplifica: “conflitos familiares, Toxicodependência e desvios da sua personalidade”. Depois é “reencaminhá-los segundo os critérios do Evangelho que são diferentes dos da sociedade moderna”. Os grupos de participantes nesta peregrinação distinguiram-se visualmente dos outros peregrinos por vestirem camisolas ou usarem fitas coloridas, das mais diversas cores, tantas quantas as secções em que se inserem.


Convívios Fraternos