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Leiria inicia ano pastoral

Diocese de Leiria-Fátima
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Em Assembleia, a Diocese de Leiria viu o seu ano pastoral relançado com uma carta Pastoral de D. António Marto, num encontro que pretendia congregar o Bispos e os principais agentes pastorais da Diocese - padres, Conselho Pastoral Diocesano, membros dos Serviços diocesanos, direcções dos Movimentos, Associações e Obras, superiores ou representantes das comunidades religiosas masculinas e femininas, direcções dos Institutos Seculares e Novas Comunidades, membros dos conselhos vicariais e paroquiais de pastoral, catequistas, ministros extraordinários da eucaristia e outros fiéis empenhados no apostolado. “Testemunhas da ternura de Deus†dá o nome à carta que o Bispo de Leiria-Fátima apresentou. D. António começa por dizer que este ano corresponderá a um momento de paragem. Não de inactividade, mas paragem reconfortante e animadora. Uma paragem que deve ser momento para “consolidar os dinamismos, as iniciativas e propostas, as acções que foram desencadeadas e corriam o risco de depressa serem esquecidas, sem lançarem raízes sólidas em todas as comunidades e vigarariasâ€. A frase bíblica que servirá de mote ao longo do ano é “Saboreai e vede como é bom o Senhor†(Sl 34,9) e o símbolo que lhe dará visibilidade é a Bíblia. Na Carta Pastoral publicada, D. António Marto “retoma os temas do acolhimento e da vocação em conjunto, procurando conjugá-los e iluminá-los na perspectiva da ternura de Deusâ€. Começa por fazer uma análise do “mundo inóspito†que invoca ternura, para desmascarar profeticamente as situações de stress, individualismo, mercantilismo e mobilidade que caracterizam os tempos e as sociedades modernas. Situações estas que “produzem o drama moderno da incomunicabilidade, do anonimato, da solidão existencialâ€. Que sociedade estamos assim a construir – pergunta-se o prelado? Para os cristãos esta situação torna-se um desafio e uma vocação. É-lhes pedido que criem uma “cultura da ternura e do acolhimento, da comunhão e da solidariedade, como alternativa à anti-cultura do egoísmo, da indiferença, da dureza e da frieza de relações, da divisão e da violênciaâ€. No final da sua carta, D. António, aponta algumas formas concretas de cultivar a espiritualidade do acolhimento, tanto para as comunidades paroquiais, como para a diocese e para os principais agentes da pastoral. Nota de particular referência para a atenção dada às situações de fragilidade, doença, velhice, perturbações psíquico-espirituais e imigrados, bem como situações familiares problemáticas. Antes de terminar com uma expressiva oração a Nossa Senhora da ternura e do acolhimento, tempo ainda para uma breve reflexão sobre a vocação, apresentada como resultado evidente de quem se deixa tocar pela “chama que ama e chamaâ€. Notícias relacionadas Testemunhas da ternura de Deus


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