Nacional

Maior visibilidade do feminino

Luís Filipe Santos
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Reflexão no ISCRA

“A mulher tem que sair do ocultismo onde tem estado nos últimos séculos” – disse à Agência ECCLESIA a irmã Deolinda Serralheiro, directora do Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA), para justificar a conferência realizada naquele local de ensino sobre “Dizer Deus, Hoje – Contributos da Reflexão Teológica Feminista”. A ideia para este debate surgiu após a publicação do livro da “Dizer Deus, Hoje – Imagens e Linguagens” que teve a coordenação de Manuela Silva, que proferiu também a conferência. Derivado à pouca visibilidade do feminino, Deolinda Serralheiro realça que as pessoas devem abrir-se às novas formas de “ler os textos bíblicos” e “não olhar com desconfiança quando algo é publicado por uma mulher”. E acentua: “não interessa que a mulher fique acima do homem ou o inverso mas que o género humano responda ao apelo de Deus: complementem-se”. Ao longo da história da Igreja e do mundo “tivemos mulheres que apareceram mas são uma excepção”. O que tem sido excepção “é importante que passe a ser uma normalidade” – pede a directora do ISCRA.. As mulheres devem dar o seu contributo “para o avanço das ciências” porque elas também “têm algo a dizer”. Para o mês de Junho, o ISCRA irá realizar mais uma conferência mas desta vez subordinada “às questões da vida”.


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