As várias comunidades piscatórias do nosso país, de Viana do Castelo à Fuzeta, reuniram-se em Caxinas, entre Vila do Conde e Póvoa do Varzim, no dia 1 de Junho para confraternizarem e recordarem episódios passados. Este é o “segundo elemento de acção pastoral permanente do Apostolado do Mar porque o primeiro é o retiro realizado em Fátima” – referiu à Agência ECCLESIA o Pe. Carlos Noronha, Director Nacional do Apostolado do Mar. Para além dos momentos lúdicos, as manifestações religiosas dos pescadores também estiveram em destaque no cortejo litúrgico: “a imagem do Senhor dos Navegantes foi dentro de um barco e aos ombros de uma companha de homens do mar” – sublinhou.
Maneiras diferentes de manifestar a sua fé porque “de Norte a Sul do país nenhuma comunidade piscatória é igual”. E adianta: “as casas e as varandas estavam cheias de decorações marítimas feitas pelos próprios pescadores”. Um encontro em convívio onde “não era altura propícia para os pescadores manifestarem as suas preocupações e ansiedades em relação ao presente e ao futuro” – disse o Pe. Carlos Noronha. Em Outubro ou Novembro, nas jornadas de reflexão do Apostolado do Mar, os pescadores “terão oportunidade de se exprimirem sobre o que sentem e as aspirações que têm” – concluiu.