Movimento dos Focolares realizou um grande encontro de verão em Fátima e juntou mais de um milhar de membros
Nunca o Movimento dos Focolares tinha feito nada assim no verão português: de 1 a 5 de Agosto, em Fátima, mais de um milhar de membros juntou-se para a “Mariápolis/2004”, dos quais perto de metade eram jovens. Presentes estiveram ainda representações de São Tomé e Príncipe, Macau, Timor-Leste e Angola.
Esta iniciativa é uma das formas de testemunho pessoal e colectivo da proposta de vida, segundo o Evangelho, que o Movimento dos Focolares apresenta. Tudo nasceu com o primeiro grupo de raparigas que, com Chiara Lubich – fundadora do Movimento – se encontravam, no Verão de 1949, em Tonadico, junto das montanhas Dolomitas (Trento, Itália), que eles quiseram chamar, mais tarde, “Mariápolis” - “cidade de Maria”: uma cidade ideal, composta por pessoas de todas as idades, classes e vocações, onde se vive tendo, precisamente, Maria como modelo.
Em Portugal, as “Mariápolis” começaram a realizar-se em 1968. Desde1991, vêm assumindo, cada vez mais, a forma e a dimensão de um programa alternativo para passar juntos um determinado período das férias.
Filomena Veigas confirma à Agência ECCLESIA que o ano de 2004 será uma marco nesta história. “Nunca se tinha feito nada assim”, diz.
O carácter nacional do encontro contrastou com as iniciativas anteriores em Viseu, Évora, no Sameiro, de carácter mais regional.
A vida na “Mariápolis” passava por um tempo de reflexão sobre um tema de espiritualidade, com momentos de partilha de experiências. As tardes tiveram um programa opcional e facultativo, incluindo fóruns sobre assuntos como o Movimento dos Focolares e o diálogo; Sociabilidade no trabalho; solidariedade e voluntariado; Economia de Comunhão; O mundo da justiça e da ética social; Cultura e fé; A comunicação no casal; A formação ética dos filhos; A cultura da vida.
Os participantes tinham ao seu dispor workshops sobre desporto, canto, teatro, coreografia – assim como passeios culturais. O tema de fundo era “a Arte de amar”.
“Todos tinham experiências para contar, não é nada teórico”, explica Filomena Viegas.