Nacional

"Memória, tradição e Identidade" dos Marianos da Imaculada Conceição

Luís Filipe Santos
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Celebrações Jubilares

Para celebrar os 250 anos da primeira vinda da Congregação religiosa dos Marianos para Portugal e dos 50 anos do seu regresso e, também, os 150 anos de história de Macedo de Cavaleiros realizou-se, em Balsamão, as VII Jornadas culturais de Balsamão, subordinadas ao tema “Memória, Tradição e Identidade”. Ao fazer o balaço destes últimos 50 anos, o Pe. Basileu Pires, um dos membros desta congregação, refere que, “apesar das tribulações, apostamos na evangelização dos outros”. Ao nível de actividades “dedicamo-nos à pastoral paroquial, da juventude, acolhimento, cultura e vocacional”. Apesar deste empenho, a congregação vive num ambiente de crise vocacional. “Temos somente 11 membros” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Basileu Pires. A Ordem dos Marianos da Imaculada Conceição foi fundada em 1673, pelo Pe. Estanislau de Jesus Maria Papczynski, na Polónia. Obteve aprovação pontifícia a 24 de Novembro de 1699, pelo papa Inocêncio XII, com uma tríplice missão: defender o mistério da Imaculada Conceição (Este dogma de fé ainda não tinha sido definido pela Igreja); oferecer sufrágios pelas almas do purgatório e prestar auxílio aos párocos no ensino da catequese ao povo simples e na administração dos sacramentos. Por um suposto convite do rei de Portugal, D. José I, a 16 de Outubro de 1753, chega a Lisboa o Pe. Frei Casimiro Wyszynski, da Ordem da Imaculada Conceição, para fundar a mesma em Portugal. Obtida a licença do Bispo de Miranda, D. João da Cruz, este frade implantou a Ordem em Balsamão, no dia 6 de Setembro de 1754. Actualmente, estão situados em Leiria-Fátima, Bragança e uma residência em Lisboa. O trabalho pastoral está “mais centralizado em Balsamão e na região de Trás-os-Montes” mas “sentimo-nos questionados a sair daqui e ir para todo país” – sublinhou.


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