Missa de acção de graças no Funchal assinalou aniversários sacerdotais
Um elevado número de pessoas participou, ontem, na Sé do Funchal na missa de acção de graças assinalando os 50 anos e os 25 anos da ordenação de oito sacerdotes.
D. António Carrilho, que presidiu à concelebração eucarística, manifestou a sua alegria pelo acontecimento recordando os nomes dos que perfazem 50 anos de sacerdócio no próximo dia 15 deste mês de Agosto, Cón. António Rodrigues Rebola, P. Isidro Rodrigues, P. José Teixeira Marques, P. Mário Tavares Figueira e P. Rafael Maria Andrade e os que comemoram 25 anos de sacerdócio, nos meses de Julho e Agosto, os Padres João de Freitas Mendonça, Manuel Felício de Almeida e José David Quintal Vieira (SCJ).
O Bispo do Funchal acentuou, na sua homilia que “sem prejuízo das celebrações comemorativas próprias, nas datas respectivas, a Diocese associa todos estes sacerdotes do seu Presbitério, no louvor e acção de graças da Solene Concelebração de hoje. Como Bispo Diocesano os felicito, agradeço o seu empenho pastoral e testemunho de comunhão eclesial, e para todos imploro, desde já, as maiores Bênçãos de Deus, na busca de uma fidelidade crescente, segundo as exigências do tema do Ano Sacerdotal: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do Sacerdote”.
Falando a todos os sacerdotes, o prelado recordou que “a Igreja, ao convocar o Ano Sacerdotal, quer manifestar a profunda estima, o amor e a preocupação que tem pelos sacerdotes e ajudá-los a viver, com alegria e renovado empenho, a sua admirável vocação e missão, ao serviço da Igreja e da sociedade, no mundo contemporâneo”.
Depois da fazer referência a vários aspectos da vida de São João Maria Vianney, o Santo Cura d´Ars”, apontando-o como exemplo para os sacerdotes, D. António Carrilho mostrou a sua gratidão a todos os sacerdotes jubilados salientando que “que neste ano em que celebrais o vosso jubileu sacerdotal: reitero, como Bispo diocesano, as minhas felicitações, muito cordiais e amigas, por esta data tão significativa e carregada de tantas recordações, na consciência do dever cumprido e das próprias fraquezas”.
“Agradeço o vosso esforço de fidelidade a Cristo e à Igreja, que vos chamou e consagrou pelo Sacramento da Ordem; felicito os vossos familiares e amigos e agradeço-lhes toda a colaboração e ajuda que vos prestaram, na vida pessoal e na actividade pastoral, nas paróquias ou noutros serviços eclesiais; e faço votos de que sejais muito felizes no exercício do vosso ministério, certos de que o Povo de Deus precisa do vosso testemunho de alegria, acolhimento e diálogo, bondade, serenidade e paz interior”, disse ainda.
“É preciso testemunhar que os sacerdotes são importantes não só pelo que fazem, mas sobretudo pelo que são. Reavivar e testemunhar o dom sublime do sacerdócio, na alegria da sua beleza e encanto, será, sem dúvida, o segredo da autêntica pastoral juvenil e vocacional. A alegria dos sacerdotes será geradora de novas vocações”, acrescentou.
D. António Carrilho conclui a sua homilia confiando “a Maria-Mãe, Rainha dos Apóstolos, todos os nossos padres e diáconos, o nosso Seminário, os jovens em discernimento vocacional e todo o dinamismo do Ano Sacerdotal na nossa Diocese” desejando “que durante este Ano de Graça e de Bênção, vivamos com renovado empenho, criatividade e amor, a nossa identidade sacerdotal e a missão que nos foi confiada por Cristo Sacerdote, no serviço à Igreja e à Humanidade”.
Ano Sacerdotal