Como o dia 16 de Fevereiro é a festa do Beato Allamano, fundador dos missionários da Consolata, os elementos desta congregação peregrinaram, dia 14 deste mês, ao Santuário de Fátima. A grande manifestação da “família da Consolata” que tem vindo a crescer com os anos. “Começamos com cerca de 5 mil participantes, há 14 anos, e já estamos muito próximo dos 10 mil peregrinos” – disse o Pe. Elísio Assunção, da Congregação da Consolata e director da Revista «Fátima Missionária» Na caminhada àquele santuário mariano estão presentes as associações e os diversos grupos: “Amigos Missionários da Consolata, Jovens Missionários da Consolata, Leigos missionários da Consolata e Mulheres Missionárias da Consolata” – disse.
Do norte a sul, as pessoas que se identificam com os missionários da Consolata deslocam-se até Fátima porque “estamos apostados, cada vez mais, em colocar a animação missionária através desta família alargada”. A concretização desta missão passará pelo tema proposto que este ano se situava na ida “a outros lugares anunciar o Evangelho”. Um convite destes missionários à família da Consolata a trabalhar no seu ambiente e “despertar o entusiasmo missionário”. Apelos que passam as nossas fronteiras porque todos os anos “promovemos uma campanha a favor duma missão Ad gentes”. E adianta: “este ano é para o Brasil, para as crianças da rua do Roraima”. Uma iniciativa que pretende tirá-los da “marginalidade e inseri-los na sociedade”.
Este ano a peregrinação foi presidida por um bispo do Quénia que trouxe a voz da primeira missão destes missionários naquele país. O director da Revista «Fátima Missionária» disse que ouviu deste prelado que a missão da Consolata deu “origem a uma cristandade, naquele país, de cerca de 5 milhões de católicos”.