Nacional

«Momentos de Eternidade» defendeu a vida

Luís Filipe Santos
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Na década de noventa, o Papa João Paulo II pediu que todos os anos se realizasse nas paróquias “um evento que celebrasse a vida” e o grupo «Momentos de Eternidade» da paróquia de Algueirão (diocese de Lisboa) decidiu transformar este apelo em cinco dias sobre “questões relacionadas com a vida” – disse à Agência ECCLESIA Manuel Oliveira, animador deste grupo de pós-jovens. Ao longo de 5 dias (17 a 21 de Fevereiro), algumas dezenas pessoas reuniram para reflectir sobre estas questões que estão na ordem do dia. No último dia, a solidariedade esteve em destaque e o jantar realizado em prol da instituição de tratamento de doenças raras - «A Raríssimas» - rendeu “mais de mil euros de lucro” – sublinhou. Com vários momentos, estas jornadas, subordinadas ao tema – “Eu vim para que tenham Vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10) -, tiveram dois conferencistas principais - D. Carlos Azevedo e Pedro Pires, pedopsiquiatra – que alertaram o grupo para a dignidade humana que “deverá ser o centro das nossas vidas”. Quando as normas políticas deixam de fora a dignidade humana, “os católicos devem impor-se mesmo que haja sofrimento” – proferiu o animador do grupo. Este grupo costuma reflectir sobre a importância da vida mas “este foi encontro inédito e muito centrado na vida humana”. Nas reuniões, o «Momentos de Eternidade» costuma abordar mais as “questões da fé e a resposta dos católicos às solicitações do mundo de hoje” – constatou Manuel Oliveira. Normalmente, este grupo aprofunda “noções que ficaram menos esclarecidas quando estávamos na catequese e no grupo de jovens”.


Eutanásia/Bioética