Na hora da saída
D. Augusto César não faz balanços
“Sempre melhor!” O desejo é de um Bispo a poucos minutos de passar os símbolos do poder ao seu sucessor. “Com D. José Alves, vai ser um apóstolo a continuar outro apóstolo. De certeza que as qualidades dele e a experiência que ele tem vão dar os melhores resultados”. E sobre o trabalho que desenvolveu ao longo de 25 anos, pouco adianta: “há 25 anos, quase 26, entrei nesta diocese desejoso de me dar totalmente e saio com a mesma disposição. O resto é Deus quem julga, são os cristãos, são os padres…” Mas o Bispo que agora é emérito da Diocese de Portalegre-Castelo Branco afirma a convicção de que não fez nada sozinho. “Fui somando amizade com os padres, fui somando amizade com os leigos, fui somando oração e, sobretudo, fomos plasmando muito o mistério de Deus com as nossas mãos, pobres mas ungidas. Por isso, o que está feito, Deus o avalia”.
Nomeado Bispo de Tete, em Moçambique, em 1972, veio para a Diocese portuguesa 6 anos depois. Em qualquer lado, afirma a necessidade de ser missionário como indispensável para se ser autenticamente cristão.”Quem quiser ser cristão que se faça apóstolo”, sublinha
Nos próximos tempos, D. Augusto César volta às origens da sua família religiosa. Fixará residência em Fátima, nas Irmãs de S. Vicente de Paulo.