O Vice-Reitor da UCP, Carlos Azevedo, estava em Roma e bateu palmas no «Habemus Papam»
Estava na Praça de S. Pedro quando apareceu o fumo branco e anunciaram «Habemus Papam», na altura “bateu palmas”, mas hoje, passado 25 anos” “teria ovacionado com mais força” porque “este Pontificado excedeu as minhas expectativas” – disse à Agência ECCLESIA, Carlos Azevedo, Vice-Reitor da Universidade Católica Portuguesa (UCP). Quando “ouvimos o nome não conhecíamos quem era” visto que “não era das pessoas mais faladas para Papa”. E adianta: “foi uma surpresa agradável”.
Ao longo dos 25 anos de pontificado de João Paulo II, Carlos Azevedo destaca a “firmeza na fé que solidificou os cristãos após o Concílio Vaticano II”. Para além deste ponto, o Vice-Reitor da UCP aponta também o “estilo de celebração de João Paulo II” que “é muito verdadeiro”. Marcas destes pontificado onde, a nível doutrinal, João Paulo II apela “insistentemente para os valores absolutos num mundo de relatividade”.
A “luta pela paz” e a “liberdade em relação ao poder” – são um cunho pessoal de João Paulo II. E adianta: “ele não vai aos sítios pelo poder mas como mensageiro da paz”. Ultrapassou fronteiras e “deu um passo enorme no diálogo Inter-religioso” – disse Carlos Azevedo.