A convicção do Bispo Emérito, D. Teodoro de Faria, afirmada na celebração de 25 anos de ordenação episcopal
D. António Carrilho não foi nomeado para Bispo do Funchal por ser contra o sistema. Ele “vem em nome de Deus para salvar o nosso povo, não por ser - como alguns afirmaram e escreveram - contra o sistema”. É a convicção de D. Teodoro de Faria, transmitida a quem quis participar na homenagem pelos 25 anos de trabalho episcopal no Funchal.
Na Sé da Diocese, repleta por representantes de movimentos laicais, sacerdotes e entidades civis, D. Teodoro advertiu o novo Bispo, que inicia o seu trabalho no próximo sábado, para “preferir a qualidade à quantidade”. E lembrou a galeria de prelados da Diocese. Poucos são naturais da região autónoma.
Quando foi nomeado para o Funchal, D. Teodoro recorda que ouviu vozes de quem “não queria ser governado por um irmão mais novo”. Mas este foi um pontificado longo, 25 anos, sendo só ultrapassado por 3 bispos em toda a História da Diocese do Funchal (criada em 1514), que conta apenas com 2 bispos naturais da Madeira (um deles foi bispo no Funchal apenas durante 3 anos).
De todos, D. Teodoro afirma: “admiro os bispos que por aqui passaram!” e, acrescenta, "admiro D. António Carrilho".
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