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Novo museu de arte sacra na diocese de Beja

Luís Filipe Santos
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"Visões do Invisível" é o título da exposição que marca a abertura ao público, hoje, do Museu de Arte Sacra de Moura.

â€Visões do Invisível†é o título da exposição que vai marcar a abertura ao público, hoje, do Museu de Arte Sacra de Moura, quarto pólo da rede museológica da Diocese de Beja a entrar em funcionamento. Uma exposição que dará a conhecer as grandes referências do património religioso da margem esquerda do Guadiana, um território esquecido mas de grande significado histórico e patrimonial. Segundo o Departamento do Património Histórico e Artístico (DPHA) da Diocese de Beja — a segunda maior do país em extensão —, a rede museológica começou a ser desenvolvida em 2001, quando entrou em funcionamento o Tesouro da Colegiada de Santiago do Cacém. O Tesouro da igreja de São Vicente, em Cuba, e o Tesouro da Basílica Real, em Castro Verde, são os outros dois pólos abertos, justificando o DPHA este “esforço de persistência†porque, em alguns desses casos, os visitantes ultrapassam o “meio milhar por mêsâ€. O Museu de Arte Sacra de Moura, instalado na antiga igreja-colegiada de São Pedro, constitui, de acordo com o DPHA, um “velho sonho localâ€, concretizado devido à colaboração com as paróquias e a Câmara Municipal local. O responsável pelo DPHA, José António Falcão, sublinhou ao jornal diocesano «Notícias de Beja» que a exposição inaugural, com o apoio do Programa Operacional da Região do Alentejo, é constituída por mais de uma centena de obras de arte, restauradas e datadas desde os primórdios da presença da Igreja, no século V, até à actualidade. Rotativamente, o Museu de Arte Sacra vai albergar outras exposições temporárias, dando a conhecer o património eclesiástico daquele concelho da margem esquerda do rio Guadiana e do arciprestado de Moura (inclui as paróquias de Barrancos e Serpa). Em 2005, o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese pretende inaugurar novos pólos, tanto em Beja (tesouro da igreja de Nossa Senhora dos Prazeres e o Museu de Arte Sacra e Arqueologia do Seminário) como em Sines (tesouro da igreja de Nossa Senhora das Salas).


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