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Núncio Apostólico satisfeito com a nova Concordata

Agência Ecclesia
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O primeiro-ministro português, Durão Barroso, e o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Angelo Sodano, assinaram hoje a nova Concordata que passa a regular as relações do Estado português com a Igreja Católica. A cerimónia, que decorreu a partir das 10 horas (9 horas em Lisboa) na Sala Régia, do Vaticano, foi presenciada, do lado português, por três ministras envolvidas nos assuntos tratados na Concordata: Teresa Gouveia (Negócios Estrangeiros), Manuela Ferreira Leite (Finanças) e Maria Celeste Cardona (Justiça). Também os ex-ministros Martins da Cruz (PSD), Jaime Gama e Vera Jardim (PS) estarão presentes, ao lado do Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo e do Bispo emérito de Coimbra, D. João Alves, um dos negociadores do lado da Igreja. Para o representante do Papa em Portugal, D. Alfio Rapisarda, este foi “ um momento histórico, de grande importância.” “Quero manifestar a minha satisfação por ser o Núncio Apostólico nesta solene circunstância, muito significativa tanto para o Estado como para a Igreja. A nova Concordata será um instrumento que vai permitir à Igreja cumprir a sua missão com mais segurança e com mais convicção em si mesma para servir melhor o povo de Deus que está aqui em Portugal”, afirmou à ECCLESIA. O Núncio sublinha a coincidência feliz de o dia em que é assinada a Concordata ser o dia de Aniversário de João Paulo II. “Isso vai ficar ligado a este grande acontecimento que interessa ao País e à Igreja que está aqui em Portugal”, assegura. “Eu quero congratular-me com todas as pessoas que deram o seu contributo, que trabalharam para tornar possível que se chegasse a este dia, que vamos comemorar com muita alegria e satisfação. Queremos desde já dar graças a Deus e a Nossa Senhora, que nos permitiu fazer este trabalho”, concluiu.


Concordata