Apostar na formação dos catequistas é a palavra de ordem na diocese de Braga
Ao nível da catequese “pretendemos fomentar e valorizar a vocação do catequista e incentivar as comunidades paroquiais a formarem bem os catequistas” – disse à ECCLESIA o Pe. Luis Miguel, coordenador do Departamento da catequese da diocese de Braga, a propósito do Dia do catequista da diocese de Braga, celebrado a 11 de Setembro, no Sameiro. Apesar do Departamento assumir o projecto pastoral da diocese, centrado nas vocações, o Pe. Luis Miguel acentua que é preciso “consciencializar os catequistas que uma opção por Cristo tem inerente uma opção vocacional”. E adianta: “segui-Lo e anunciá-Lo na sociedade e na Igreja são objectivos a desenvolver”
Com catequese em todas as paróquias da diocese, o coordenador deste sector da pastoral sublinha que a revisão dos novos manuais da catequese “estão a demorar mais do que muitos catequistas gostariam e não resolvem o problema”. Mais do que “renovar os materiais parece-me que é fundamental renovar o catequista. O catequista é o catecismo vivo. Ele pode fazer do material medíocre um bom material e vice-versa”. E avança: “a grande opção passa pelas pessoas e não pelos manuais”.
Ao olhar para o terreno diocesano, o Pe. Luis Miguel realça que nalgumas paróquias a catequese “funciona bem e noutras tem dificuldades”. O obstáculo está na consciencialização do valor da catequese. “Ainda temos a percepção, nalguns sectores da Igreja, que a Catequese é para crianças”. Valorizar é a palavra de ordem porque “geramos novos cristãos através do anúncio”.
A necessidade da catequese é um dado adquirido mas necessitamos de apostar na catequese de qualidade”. Para a concretização deste caminho, os pais têm um papel fundamental. “Temos um factor que faz com que muitas crianças venham à catequese: celebrarem os sacramentos de iniciação. Sentem-se mais ou menos obrigados” – disse. Com o passar dos anos as actividades extra (lúdicas e desportivas) surgem e os “país têm de ser responsáveis”. – concluiu.