Nacional

O indiferentismo pode tornar-se uma ideologia

Luís Filipe Santos
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Jornadas de Teologia do Porto reflectiram sobre o diálogo inter-religioso

Este ano as jornadas de Teologia do Porto foram “mais vocacionadas para os professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC)†– disse à Agência ECCLESIA José Carlos Carvalho, secretário da Faculdade de Teologia – Porto, mas “adesão foi muito boaâ€. Subordinadas aos tema - O diálogo inter-religioso na cultura e na escola – e realizadas de 28 de Fevereiro a 2 de Março, José Carlos Carvalho referiu que “muitos professores de EMRC sentem na escola este ambiente pluralâ€. A iniciativa foi organizada pela Faculdade de Teologia da UCP-Porto, com a colaboração do Secretariado Diocesano do Ensino da Igreja nas Escolas. Os vários conferencistas convidaram os participantes “ao diálogo†e as reflexões basearam-se “muito sobre a fundamentação para justificar este diálogo inter-religiosoâ€. O último dia serviu para aprofundar possíveis “aplicações práticasâ€. E acentua: “há falta de conhecimento quer na fundamentação sobre esse diálogo e também das diversas tradiçõesâ€. Mesmo aquelas que não são confessionais porque o “indiferentismo pode tornar-se uma ideologiaâ€. “Os fundamentos teológicos do diálogo inter-religiosoâ€; “Educação religiosa na cultura pluralistaâ€; “Cristianismo e religiões orientais: entre o diálogo e a indiferença†e “Diálogo inter-religioso e verdade†foram alguns temas tratados por diversos peritos. Todos os anos, estas jornadas levam ao Porto um orador principal. Este ano, o convite foi feito a Jacques Dupuis que faleceu recentemente. “Foi essa a razão porque não trouxemos ninguém internacional†– concluiu.


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