O universo cisterciense em divulgação em Arouca Voz Portucalense 03 de Maio de 2005, às 17:11 ... Com motivo da celebração das Festas chamadas da Rainha Santa Mafalda, padroeira da vila de Arouca, várias entidades desta histórica localidade (a Câmara Municipal, a ADRIMAG - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras do Montemuro, Arada e Gralheira, e outras instituições locais) promoveram um conjunto de acções designadas por Cister – Sabores e saberes, em torno do universo conventual que ao longo dos séculos definiu a vida social e cultural daquela região. Ao longo de 4 dias, realizaram-se actividades diversificadas: um Colóquio sobre o Mosteiro de Arouca e os mosteiros cirtercienses (história, arqueologia, vida quotidiana, administração e organização, alimentação e culinária conventual, intervenções e projectos que permitiram a recuperação do Mosteiro); mostra dos hábitos, tradições, fabrico dos doces conventuais (com demonstração ao vivo), visitas guiadas ao mosteiro, e também concertos em torno da temática conventual. Um desses concertos procurava exemplificar a música que era cantada ao longo dos séculos no belÃssimo coro do mosteiro, um dos maiores do paÃs pelo número de lugares que comportava e pela presença das monjas (o mosteiro de Arouca foi o terceiro maior existente em Portugal, depois dos de Alcobaça e Lorvão, conforme foi documentado). Para isso realizou-se um Concerto pelo Coro Gregoriano do Porto, com motetes em canto gregoriano referentes à Páscoa, Pentecostes, Tempo comum e cantos a Nossa Senhora. O Orfeão de Arouca, e Grupo Coral de Urrô, com a Banda Musical da Arouca e a cantora Isabel Silvestre mostraram outras facetas musicais deste fascinante universo que era a vida conventual, que, conforme referiu Geraldo Coelho Dias, contribuiu para o desenvolvimento cristão, mas também cultural económico e social desta região e das outras regiões em que se afirmaram ao longo dos séculos. O Mosteiro de Arouca, agora restaurado pelo IPPAR, na sua forma actual, data do século XVIII e engloba um Museu de Arte Sacra, cheio de ricos motivos de interesse estético, além da bela Igreja conventual, do Coro monacal, de um órgão de tubos dos maiores existentes em Portugal, e de todo o edifÃcio grandioso. O Museu está a cargo da Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda. Ordem de Cister Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...