Nacional

O voluntariado é um grito de luz

Luís Filipe Santos
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Defendeu o Pe. Feytor Pinto nas Jornadas Teotonianas

“O voluntariado existe porque estamos num mundo economicista e aquele representa um grito de luz na noite escura do mundo do dinheiro” defendeu o Pe. Vítor Feytor Pinto numa intervenção em Monção no âmbito das XV Jornadas Teotonianas que debatem o lugar e actualidade do voluntariado. Neste quadro relembrou que ninguém ajuda verdadeiramente alguém se no centro da sua atenção não estiver a “pessoa” concreta e uma fundamental preocupação de “promoção” integral. “Não se ama sem se promover” frisou, adiantando que o voluntário na sua acção benévola sai de si, torna-se “elemento integrador” a fim de que o outro “possa ser Homem verdadeiramente livre, para crescer como pessoa e fazer o seu caminho”. Repisando o que ao longo da iniciativa se tem vindo a dizer sobre o que “não é o voluntariado”, Feytor Pinto salienta que este “supõe opiniões diferentes e um trabalho comum” daí que defenda, essencialmente, o voluntariado organizado, sem retirar qualquer valor meritório ao voluntariado ocasional e individual. Nesta base, a formação e exigência de profissionalismo são condições essenciais para uma boa intervenção, pois doutra forma “só com boa vontade” o voluntário “farta-se de fazer asneiras”. A par desta exigência de uma aprofundada formação de todas as pessoas que vão integrar um grupo de voluntários, Feytor Pinto disse que outro dos desafios actuais e “uma constante renovação dos elementos do grupo”, sempre tendo em conta que deve haver uma criteriosa selecção das pessoas, uma vez que nem todos e nem todas as motivações servem.


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