Nacional

O voto é a arma dos cidadãos

Luís Filipe Santos
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Sublinha D. António Marcelino no artigo «Política, dois conceitos, uma atitude»

“A democracia tem fragilidades, muito especialmente quando a participação dos cidadãos tem de se processar num circuito fechado, como é normalmente o dos partidos políticos” – realça D. António Marcelino na sua coluna semanal no jornal «Correio do Vouga». Para os que pensam com objectividade “no presente e no futuro do país, o momento das eleições é de grande perplexidade”. Por isso – adianta o prelado – “penso que ninguém se deveria omitir do dever de votar. O voto é a arma dos cidadãos”. E finaliza o seu raciocínio: “também eu não vejo claro, mas irei votar”. A perfeição só existe como “projecto contínuo, nunca como realização consumada”. Assim sendo, “não votar é abdicar, é outra forma de irresponsabilidade, porque é alhear-se, inutilmente, de algo que diz respeito a todos” – finaliza o bispo de Aveiro.


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