“Catequistas para uma nova Catequese” foi o tema das Jornadas Nacionais de Catequistas, realizado em Fátima, de 14 a 16 de Novembro, que pretenderam ser uma simbiose entre fé e cultura ou “estar atentos àquilo que o Concilio Vaticano II chamou «Sinais dos tempos»”. Uma leitura da “cultura plural em que vivemos e os sinais que possam trazer á evangelização e à fé” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. José Cardoso, responsável do Departamento da Catequese do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC). Depois de se sentir “no ar a ânsia de um encontro desta natureza”, o SNEC pretendeu ajudar os catequistas a ler a cultura “e as implicações que esta traz à catequese” e “que exigências e desafios a cultura contemporânea traz aos catequistas”.
Durante os 3 dias, cerca de 700 educadores da fé tiveram oportunidade de assimilarem conhecimentos, “que terão um efeito multiplicador, sobre “Evangelização e Cultura”, por D. António Marto, Bispo auxiliar de Braga, e “Sociedade diferente, catequese nova”, pelo Pe. Luis Otero, da Galiza”. Um dos ateliers abordou o “Perfil Psicológico do Catequista”, Cristina Sá Carvalho, uma das orientadoras deste atelier, disse à Agência ECCLESIA que é necessário “uma personalidade crente e um perfil pedagógico” nos catequistas. Os catequistas deverão ter “como modelo pedagógico o Mestre” e deverão saber “distinguir o que é essencial e acessório”. Só assim “criamos verdadeiros educadores da fé” – finalizou Cristina Sá Carvalho.