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Os militares portugueses prestam homenagem de gratidão ao Papa João Paulo II

Agência Ecclesia
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Igreja da Memória, 19h00

Hoje, às 19h00, na Igreja da Memória, D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança, presidirá a uma celebração Eucarística em sufrágio do Papa João Paulo II. Esta será concelebrada pelos capelães da área militar de Lisboa e contará com a presença de Suas Excelências o Ministro de Estado e da Administração Interna, o Ministro da Defesa Nacional, o Almirante Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, Chefes dos três Ramos das Forças Armadas e Comandante Geral da Guarda Nacional Republicana e Director Nacional Adjunto da Polícia de Segurança Pública. O Papa João Paulo II era filho de um militar que serviu o império austro – húngaro, não sei se por isso deixou testemunho de simpatia e respeito por aqueles que, como nós, vivem a condição militar. A 21 de Abril de 1986 assinou a Constituição Apostólica Spirituali Militum Curae. É este o documento que ainda hoje nos rege, sendo uma adaptação das normas existentes às directivas emanadas do Concílio Vaticano II. O documento do seu preâmbulo lembra-nos como a Igreja está atento ás nossas peculiares condições de vida, mas recorda sobretudo, nas sendas do Concílio, que somos ministros da segurança e da liberdade dos povos. Mas como expressão do pensamento do Sumo Pontífice não gostava de deixar de transcrever algumas palavras que os militares presentes ouviram em Roma no Jubileu dos Militares e Policias, a 19 de Novembro de 2000: “Caríssimos militares e membros das Forças da Polícia, rapazes e moças, quem melhor do que vós pode dar testemunho acerca da violência e das forças desagregadoras do mal, presentes no mundo? Vós lutais todos os dias contra elas: com efeito, sois chamados a defender os frágeis, a tutelar os honestos e a favorecer a convivência pacífica dos povos. A cada um de vós cabe o papel de sentinela, que observa ao longe para esconjurar o perigo e promover a justiça e a paz em toda a parte”. Os militares sentiram-se particularmente tocados por esta expressão cheia de sentido bíblico e militar que é o termo sentinela. A atenção, o cuidado, o desvelo e o empenhamento que ela considera será uma palavra que, vinda da boca de um Homem Grande, é-nos particularmente dirigida e deve marcar a nossa maneira de estar no mundo. Com gratidão pelo que foi e pelo que nos deixa o Papa João Paulo II. A Capelania Mor


João Paulo II