Jornadas de Formação Permanente de Portalegre-Castelo Branco esclarecem dúvidas
O clero da diocese de Portalegre-Castelo Branco reflectiu esta semana nos desafios pastorais colocados pela Bioética, nas Jornadas de Formação Permanente realizadas em Mem Soares.
Desde o passado dia 30 de Janeiro, e até hoje (1 de Fevereiro), foram enfrentadas questões relacionadas com a bioética “no que tem a ver com a origem do princípio da vida humana e das questões relacionadas com o fim da vida humana”, disse à Agência ECCLESIA o bispo daquela diocese, D. José Alves.
Integrada no programa pastoral da diocese que põe o acento na Profissão da Fé no Deus da Vida, nesta formação os sacerdotes de Portalegre-Castelo Branco ouviram falar de questões éticas, morais e médicas, e do modo como “o sacerdote, o pastor, se deve posicionar perante estas questões que os novos progressos da ciência nos levantam a propósito da vida”, referiu o prelado.
Confrontados, no dia a dia, com estas questões que marcam de algum modo a agenda nos media, a posição do sacerdote “deve ser - sublinhou o bispo - , antes de mais nada, a de ter um conhecimento aprofundado segundo a perspectiva da ciência. Todos nós temos de estar atentos ao progresso para acompanhar o desenvolvimento da ciência”, reforçou.
Diante da constante evolução científica, a regra a seguir pelo sacerdote deve ser a de “primeiro conhecer para depois avaliar na perspectiva cristã”, indicou D. José Alves, considerando que “se tivermos sacerdotes devidamente esclarecidos e formados com critérios afinados de acordo com a doutrina da Igreja e com a Revelação, a maneira como irão esclarecer os fiéis será a mais acertada e a mais correcta. Um sacerdote – acrescenta – tem que ter uma posição clara sobre as questões de ordem ética e moral”. Por isso, a aplicação prática a fazer, destas novas «linguagens» apreendidas, acontecerá no dia a dia, na forma como pode ser esclarecido o comum dos fiéis ou os grupos paroquiais a quem o sacerdote dá formação.
