Nacional

Para quando a hora do marketing?

Paulo Rocha
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Na imprensa de inspiração cristã

“Quem manda no mercado são os consumidoresâ€. São eles que, à volta do seu consumo, geram um mecanismo de natureza económica, que sustenta empresas de produção, de publicidades, de distribuição e muitas outras. E o principal instrumento para conhecer e ser capaz de se dirigir ao consumidor é o marketing. Carlos Liz, Director Geral da APEME (uma empresa de estudos de mercado) afirmou aos congressistas da AIC que “falar de marketing é começar por falar do consumidor, é por o acento tónico na procuraâ€. E tudo deverá partir, ser decidido a partir das necessidades do consumidor. Perguntas como “Quem são os nossos leitores? De que precisam? A que aspiram?†devem ser colocadas por cada título de jornal ou revista. As respostas encontradas são essenciais também para os parceiros do negócio, para quem anuncia. O conhecimento dos consumidores (leitores), os critérios de verdade que presidem ao estatuto editorial dos títulos de inspiração cristã e a preocupação que manifestam pela pessoa humana dão valor acrescentado á publicidade que é colocada nos títulos da AIC. Porque a utilização de marketing “é uma questão de bom sensoâ€, interessa potenciar o valor da imprensa de inspiração cristã junto dos anunciantes. É precisamente aí que o marketing oferece ferramentas de ajuda. Georg Duschke, investigador e consultor de empresas, partiu da realidade da imprensa de inspiração cristã, dos títulos que possuiu e da sua divulgação por todas as regiões do país para referir as potencialidades que, só por isso, oferecem aos anunciantes. Necessidade de contactar localmente com o consumidor, com a mais valia de chegar (através dos muitos títulos) a todo o país será o principal argumento que a imprensa de inspiração cristã oferece aos anunciantes. “600 títulos com 1,2 milhões de assinantes é um argumento muito forteâ€, referiu Georg Duschke. Há também metodologias de venda da publicidade onde os jornais e as revistas de inspiração cristã se devem enquadrar para conseguir aos anunciantes, sendo indispensável actuar como um todo e não como a soma das partes, de muitos títulos.


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