Uma análise à realidade operária esteve no centro do debate na reunião da Comissão Nacional da Pastoral Operária, dia 1 de Março, em Coimbra. Situações preocupantes, que nas palavras de Deolinda Machado, representante da LOC/MTC na Pastoral Operária, passam pelo “desemprego, baixos salários, implicações que o novo Código de Trabalho irá trazer, a nova Lei da Imigração e a poluição”.
O panorama não é animador porque estamos “a viver situações sociais graves”, essencialmente “as famílias operárias”. Para além destes aspectos “existe também uma grande desconfiança nas instituições e uma insegurança quanto ao futuro” – referiu à Agência ECCLESIA Deolinda Machado. Um cenário que terá de sofrer alterações porque “é urgente credibilizar as instituições, haver investimento e formação”. Com as notícias que têm vindo a público, sobretudo “as polémicas nos produtos alimentares e a guerra no Iraque”, as pessoas “entram em pânico” e como Igreja “temos que apelar à consciência destas” – disse.