Nacional

Pastoral para o terceiro milénio

Luís Filipe Santos
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«Ribeiros de Esperança» apresenta reflexões de D. Carlos Azevedo sobre a Igreja e a sociedade

Um desafio para “uma pastoral inovadora”. É assim que Mons. Vítor Feytor Pinto apresenta à Agência ECCLESIA em relação o livro «Ribeiros de Esperança» da autoria de D. Carlos Azevedo, bispo Auxiliar de Lisboa, publicado com a chancela da Paulus Editora. Com 22 capítulos, «Ribeiros da Esperança» oferece “uma gama de perspectivas muito interessantes”. Com o subtítulo «intervenções pastorais para a aventura cultural do século XXI», Mons. Feytor Pinto disse na apresentação da obra que o autor indica quatro fontes, referências indispensáveis a uma acção pastoral: “Um novo humanismo; a Bíblia e a relação com a Palavra de Deus; as raízes cristãs da Europa e a formação sistemática”. Ontem (dia 4 de Dezembro), o apresentador da obra, Mons. Vítor Feitor Pinto, realçou que o livro é “apaixonante” porque “trata muitos e variados temas”. Depois de fazer um resumo do percurso do autor – dos tempos de juventude aos tempos actuais – o Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde afirma que o livro tem “muitas ideias que são fonte de toda a pastoral”. E exemplifica: “descobrir a dinâmica da cultura como actualização indispensável e as fontes onde vamos beber para ter toda uma pastoral para o século XXI”. O último capítulo da obra de D. Carlos Azevedo termina com «Mulher na Igreja: tempos novos para mentalidades novas». Segundo o apresentador do livro, a “mulher talvez esteja relativamente esquecida - não em termos de trabalho da igreja -, mas em termos de referência”. Este capítulo é abrangente, visto que envolve a mulher numa “perspectiva de Igreja que se renova e que também passa por ela e dá-lhe um toque de ternura”. E completa: “Todos os pastoralistas deviam considerar este livro uma referência para aprofundarem a sua maneira de estar na sua acção pastoral”. Na linha de um manual para uma pastoral renovada, D. Carlos Azevedo interpela os leitores com o «A paróquia do Futuro». O autor escreve que tempos novos afirmam “fim do espírito de coutada”; “o fim de uma definição do uma definição do paroquiano visto de uma forma superficial, legal e burocrática”. Mons. Vitor Feytor Pinto finaliza: “A semente está lançada”.


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