Abertura do Centro Vocacional Espiritano, no Seminário de Fraião
No Seminário de Fraião, em Braga, foi inaugurado, dia 11 de Setembro, o Centro Vocacional Espiritano (CVE) apresentado como “um espaço pedagógico-educativo de carácter vocacional, de acolhimento, discernimento, de formação e ajuda à resposta ao chamamento de Deus à vida consagrada e missionária”. Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. José Manuel Sabença, Provincial dos Espiritanos, realça que este local pretende acolher “jovens em diferentes ritmos e idades” mas onde “haja uma inquietação vocacional”.
A nova estrutura criada pela Congregação do Espírito Santo, presente em dez das vinte dioceses portuguesas, vai fazer um “trabalho de conjunto com toda a Família Espiritana, com os nossos organismos e movimentos, de modo especial com aqueles e aquelas que nos são mais próximos, procurando sentir que esta seja uma realidade que a todos envolva e preocupe” – explicou.
“Não nos restringiremos à vocação de consagração missionária mas privilegiando-a, tentaremos criar um espaço de reflexão vocacional alargado e plural em comunhão com a Igreja local (entenda-se diocese), e com todos os que nos procuram ou que nós encontramos” - informou o Pe. Raul Viana, director do CVE, em declaração ao Diário do Minho. Neste aspecto, acrescentou o sacerdote, é uma “feliz coincidência” a Arquidiocese de Braga ter como prioridade, no próximo ano, a pastoral vocacional. Construído há muitos anos como seminário menor, “era aqui que, no passado, as vocações surgiam” – sublinhou o provincial para justificar a escolha do local. Com este centro “queremos continuar essa obra mas em moldes diferentes”.
Presente na sessão de apresentação desta nova estrutura vocacional, o Provincial dos Espiritanos explicou que a mudança da capela para o rés-do-chão do Seminário de Fraião, durante a reestruturação do edifício, não foi feita por acaso. “A capela fica agora no centro, no coração”, do Seminário, mesmo ao lado da sede do CVE, explicou o Pe. José Manuel Sabença. A abertura do CVE é uma consequência do “Conselho Provincial alargado, realizado há um ano” – finalizou.