Nacional

Paz Mundial em 2003

Octávio Carmo
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Jorge Sampaio, recebeu terça-feira, 7 de Janeiro, os votos de Ano Novo dos chefes de missão diplomática ao Presidente da República, no Palácio Nacional de Mafra. O discurso do corpo diplomático ficou a cargo do novo Núncio Apostólico da Santa Sé no nosso país, D. Alfio Rapisarda, que destacou os problemas relativos à construção da paz, louvando “o desejo de que a humanidade inteira se encontre a si mesma no compromisso comum da construção da Paz. E Portugal tem dado, no concerto das Nações, valioso contributo para que esse objectivo seja alcançadoâ€, sublinhou o representante da Santa Sé em Lisboa. O Arcebispo Alfio Rapisarda, falando em nome de todos os diplomatas acreditados em Lisboa, referiu-se à presidência portuguesa da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa como “afirmação pública ao mundo do empenho da Nação Lusa nos esforços comuns orientados para a batalha do desenvolvimentoâ€. O corpo diplomático manifestou o seu orgulho “em ser instrumento para a Paz nas relações interculturais†e “em partilhar com Vossa Excelência os gestos que vão permitindo a defesa dos valores humanistas que Portugal e os nossos Países vêm prosseguindo.†O discurso de Jorge Sampaio também ficou marcado pela atenção dedicada ao tema da paz mundial, lembrando que “a conflitualidade internacional deve ser resolvida essencialmente por meios pacíficos e este é um princípio que nos deve constantemente nortearâ€. Olhando para situações como o Iraque e a Palestina, o Presidente da República fez votos de que “com o apoio da Comunidade Internacional, se possa travar a dinâmica destrutiva que se apossou daquela região, se ponha fim à escalada interminável da violência e ao sofrimento das populações.â€


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