“Organizar internamente a Pastoral Operária com o aumento do trabalho de cooperação e inter-ajuda entre os cinco do colectivo” é um dos planos de acção da Comissão Nacional de Pastoral Operária (CNPO) para os próximos tempos. A CNPO, que é constituída pela JOC, LOC/MTC, MAC, Padres em Mundo Operário e Religiosas em Mundo Operário, teve em Conselho Nacional, dias 27 e 28 de Setembro, na Gafanha da Nazaré, reflectiu também sobre “a necessidade e importância dos nossos militantes inserirem-se cada vez mais nas estruturas pastorais existentes” – disse à Agência ECCLESIA Cláudia Ventura, coordenadora nacional da CNPO.
Um testemunho do meio operário na paróquia para as “nossas preocupações” e que “são muitas no mundo contemporâneo” – sublinhou Cláudia Ventura. Para que esta realidade ganhe contornos com maior visibilidade, a Coordenadora Nacional da CNPO apela à “disponibilidade dos padres assistentes para acompanhar os nossos grupos base e também a expansão destes movimentos nas dioceses”. Uma preocupação com laivos “de exigência porque queremos padres mais disponíveis”.
Para Cláudia Ventura, a Pastoral Operária reflecte “a sociedade que vivemos actualmente” mas neste âmbito “creio que temos realizado uma acção extremamente positiva e muito útil quer para a Igreja quer para a própria sociedade”. Embora reconheça que não apareça de forma tão visível “como nos tempos áureos da Acção Católica”. Uma visibilidade inferior mas com um contributo essencial “nas áreas do Código Laboral e da Segurança Social” – finaliza Cláudia Ventura.
