Na passada Sexta feira, dia 24 de Fevereiro, Fátima acolheu, uma vez mais, as Caritas de Portugal, naquela que é e sempre será, manancial privilegiado para a plenitude do sentir, reflectir, respirar e viver “Caritas” (amor).
Num mundo em constante mudança, os problemas a que hoje se procura dar resposta, não são os mesmos de ontem, nem serão, concerteza, iguais aos de amanhã. Assim, a Cáritas em Portugal vê como necessária e fundamental, a adequação da sua identidade matricial, aos desafios da Sociedade actual. Desta preocupação, emergiu a necessidade dum Plano Estratégico.
As Cáritas Diocesanas partirão para o terreno, auscultando pessoas, grupos e organizações de vários quadrantes da Sociedade Portuguesa, com vista a uma reflexão fértil, sobre aquele que será o plano director da sua acção, para os próximos 5-6 anos. Este, ambiciona ser um documento “vivo”, de trabalho, fonte a partir do qual, se operacionalizarão as linhas mestras duma actividade pensada e contextualizada na/para a realidade envolvente. A Cáritas é, assim, chamada a adaptar a posição da sua missão, modificando, melhorando e/ou fortalecendo-a como garantia da, indispensável, eficácia.
A Caridade é para a Igreja; como a Água é para a Vida. A Cáritas, enquanto membro daquele Corpo está, desde sempre, ao serviço dos mais necessitados, procurando não só “matar a fome” mas também, reforçar e revitalizar aquele que é o centro da existência da Igreja: o AMOR (Caritas) incondicional ao Próximo. É sobre estas certezas existenciais, que a Cáritas em Portugal irá trabalhar as incertezas, que os condicionalismos do tempo transportam até nós.
