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Políticos católicos devem ser categóricos contra as uniões homossexuais

Octávio Carmo
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O documento “Considerações sobre os projectos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais”, publicado ontem pela Congregação para a Doutrina da Fé, é sobretudo um apelo aos políticos católicos do mundo inteiro para que se oponham a qualquer legalização destas uniões de facto. A opção de acentuar as questões da ética política em torno das uniões homossexuais foi defendida por D. Jacinto Botelho, presidente da Comissão Episcopal da Família. “Um político católico, ao ser confrontado no Parlamento com uma votação de uma lei assim e para ser fiel à sua identidade cristã tem que estar absolutamente por aquilo que é o magistério da Igreja”, disse à RR. Este apelo do Vaticano surge quando, depois de alguns países europeus, também duas províncias do Canadá deram passos neste sentido e quando nos Estados Unidos o debate sobre a matéria está na ordem do dia, se bem que já ontem o presidente George W. Bush tenha deixado clara a sua posição. George W. Bush «acredita que [o casamento] é uma instituição sagrada entre um homem e uma mulher e defenderá essa instituição», disse Scott McClellan, porta-voz da Casa Branca. «É um princípio sobre o qual não vai transigir», frisou.


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