Bodas de prata foram assinaladas no dia da bênção da nova capela dedicada a Santa Columbina e premiada a nível internacional
A aldeia de Gimonde homenageou, no passado domingo, o pároco Sobrinho Alves pelos 25 anos de dedicação às gentes da aldeia. As bodas de prata foram assinaladas no dia da bênção, pelo Bispo D. António Moreira Montes, da capela em honra de Santa Columbina.
A população agradeceu “a dedicação e paciência de nos conduzir como um bom pastor ao longo de 25 anos”, referindo “a elevação espiritual, cultural e religiosa, bem patente na reconstrução da capela de Santa Columbina, uma referência da arquitectura moderna”, bem como “o trabalho visível na construção do Salão Paroquial, bem como na reconstrução da Igreja Matriz”.
Para o pároco esta homenagem foi “uma surpresa agradável”: “foram 25 anos, foi a minha primeira paróquia, já baptizei e casei muitos deles, criam-se amizades…Foi gente com a qual cresci”.
O dia coincidiu com a inauguração oficial da capela em honra de Santa Columbina, uma obra do arquitecto Luís Ferreira que foi premiada a nível internacional como uma das melhores construções de Arte Sacra no Norte do país.
“É uma obra de arte e acredito que será uma referência ao nível do turismo religioso”, referenciou o pároco Sobrinho Alves, uma vez que, “é um espaço que convida à meditação, é um local de paz, de recolhimento, de silêncio, que abarca toda esta paisagem envolvente”.
O templo, de linhas direitas, contém no seu interior apenas uma imagem dedicada à Santa Columbina, “a brancura e simplicidade figuram aquilo que Santa Columbina foi, e aquilo que todos devemos ser. É um símbolo da limpidez, da saúde do corpo e da alma”.
A capela de Santa Columbina já estava a ser utilizada para algumas cerimónias e será agora a “15.ª estação da Via-Sacra, que é precisamente a Ressurreição”. Orçamentada em 150 mil euros, há, ainda, alguns “pormenores” em falta, como “o altar, os bancos e pequenas coisas”.
A envolvente da capela será o próximo passo, estando já um estudo encomendado para a sua requalificação.
Carla A. Gonçalves