D. João Alves orientará retiro sobre «Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus»
Entre os próximos dias 12 e 15 de Abril realiza-se, no Santuário de Fátima, o último dos seis retiros organizados no contexto da celebração dos 90 anos das Aparições de Nossa Senhora. D. João Alves, Bispo Emérito da Diocese de Coimbra, orientará este retiro que, ao sublinhar a temática geral que este ano se propõe aos peregrinos de Fátima – “Deus é amor misericordioso” - , terá o tema especifico: “Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus”.
O retiro inicia-se com o jantar do dia 12 e termina com o almoço do dia 15. Os participantes ainda são convidados a assistir, pelas 15h00 do dia 15, na Casa de Nossa Senhora do Carmo, à última apresentação da peça teatral “O filho Pródigo”, baseada na parábola do Filho Pródigo e que tem subido ao palco por ocasião da realização de cada um destes retiros realizados desde Novembro de 2006.
As inscrições para participação no retiro ainda estão abertas e podem ser efectuadas através do contacto com o Secretariado dos 90 anos: 90anos@santuario-fatima.pt , tel. 240 539 600.
A ausência da capacidade para a reconciliação provoca infelicidade
Em entrevista à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, D. João Alves afirma que durante o retiro de Abril pensa falar “da reconciliação nos seus principais aspectos: com Deus, com o próximo e cada um consigo próprio”.
O tema da reconciliação é considerado pelo Bispo Emérito de Coimbra “importantíssimo” para os dias de hoje.
“É fácil verificar que a ausência de capacidade, em tantas pessoas, para a reconciliação, provoca mal-estar e infelicidade nessas pessoas, nas suas famílias, nos locais de trabalho e os tempos livres. Indo mais longe, provoca mal-estar nas relações entre comunidades e grupos e até países…”, afirma ao sublinhar que a reconciliação está presente na mensagem de Fátima.
“Sempre que ela (a mensagem de Fátima) fala de penitência de conversão e mesmo oração, está subjacente a necessidade de reconciliação com Deus, consigo próprio e com o próximo”, afirma D. João Alves.
“O retiro não vai ser uma série de conferências, vai ser um tempo de diálogo com Deus, que eu procurarei estimular com algumas reflexões a partir da reconciliação”, explica o prelado, para quem “um retiro deve preparar-se com oração”.