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Presidente da CNIS aplaude José Sócrates

Nuno Rosário Fernandes
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O Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) está satisfeito com as medidas hoje anunciadas por José Sócrates, para o Programa de Alargamento da Rede Nacional de Equipamentos Sociais (PARES). Este Sábado, o Primeiro Ministro apresentou no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, o programa que prevê um investimento de 450 milhões de euros, verba a aplicar nos próximos quatro anos, e que irá criar mais de 15 mil postos de trabalho e 45.700 vagas em creches, centros de actividades ocupacionais, lares residenciais, serviço de apoio domiciliário a pessoas com deficiência, centros de dia, lares de idosos e serviço de apoio domiciliário a idosos. Para o presidente da CNIS, o Pe. Lino Maia “estas medidas são muito oportunas”, disse à Agência ECCLESIA, sublinhando que “serão estas as áreas em que é mesmo preciso apostar”. O Programa PARES vai-se realizar através de parcerias com as câmaras municipais e com as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e também com os privados. Segundo o Pe. Lino Maia não se trata de “apoio a instituições lucrativas” que, faz questão de salientar “têm também um trabalho grande a desempenhar na área” mas, explica “o que está em agenda é apoiar fundações que têm intervenção na área social e que não são propriamente lucrativas”. Esta foi, pelo menos, a explicação que o presidente da CNIS obteve do Ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, num encontro que tiveram recentemente, revelou. “Do encontro que tive com o senhor ministro fiquei agradado e acho que está no caminho certo”. O programa que José Sócrates hoje apresentou, foi referenciado pelo próprio a 24 de Fevereiro no Parlamento, e sobre este o Pe. Lino Maia tinha manifestado à Agência ECCLESIA dúvidas em saber se os apoios anunciados para os equipamentos sociais contemplavam, ou não, as instituições com fins lucrativos. “Foram feitas afirmações que pareciam indiciar a disponibilidade para apoiar organizações lucrativas. Não houve um esclarecimento do que se pretendia de facto dizer”, comentou hoje o Pe. Lino Maia.


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