O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), Pe. Francisco Crespo, espera que a mudança de Governo sirva para promover “um Portugal mais solidário”.
No editorial do jornal “Solidariedade”, mensário da CNIS, o responsável assegura que a organização está disponível para colabora na “resolução dos gravíssimos problemas sociais do nosso país”, mas lança vários alertas.
“Queremos ver respeitados os nossos direitos constitucionais e garantida a estabilidade do nosso trabalho, que nos ocupa quotidianamente em prol dos mais carenciados”, atira o Pe. Crespo, lembrando que as IPSS asseguram mais de 70% das políticas de acção social em Portugal.
O texto recorda duas posições recentes, assumidas por membros da Igreja Católica, muito críticas em relação ao novo executivo. A primeira é de D. Manuel Martins, bispo emérito de Setúbal, para quem “vamos cair numa desordem cujas consequências, neste momento, não é possível avaliar”; a outra é do Pe. Maia (ver notícia relacionada), que assina um texto intitulado “Governo esqueceu políticas sociais” solicitando garantias para os portugueses em situação de pobreza e exclusão social.
“Vamos ver se não ficamos desiludidos”, afirma o Pe. Crespo.
“No meu papel de presidente da CNIS, que engloba muitos milhares de dirigentes, voluntários, funcionários, amigos e utentes de algumas milhares de IPSS deste país, quero augurar ao novo executivo as melhores felicidades para uma governação justa e saudável em todos os domínios”, conclui.
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