Nacional

Professores Católicos do Oeste em defesa da vida

Badaladas
...

O Movimento dos Professores Católicos do Oeste promoveu recentemente mais uma sessão de esclarecimento/debate, desta feita sobre a temática da defesa da vida. A iniciativa teve lugar no Carvalhal (Bombarral) e contou como oradora a enfermeira Ivone Marques. A escolha desta técnica de saúde, que desenvolve a sua actividade na maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, prendeu-se com as suas posições públicas a favor da defesa da vida e não contra o aborto, como fez questão de sublinhar. Segundo ela, cada um é feito para amar e para ser amado. “Vivemos num mundo de paradoxos, falamos muito da vida humana e defendêmo-la, mas por outro lado há quem defenda que abortar não tem qualquer problema”, afirmou Ivone Marques, que diz compreender as razões das mulheres que decidem abortar mas alerta que a solução não pode ser encarada de forma simplista já que a interrupção da gravidez significa a morte de um ser ainda dentro do ventre materno, ou seja, a destruição de uma vida humana. A enfermeira deu como exemplo as mulheres que abortam expontaneamente que, face ao sucedido, dizem “perdi o meu bebé!”. Então porque não encara a sociedade a interrupção voluntária da gravidez como um atentado à vida humana? Aquela técnica de saúde foi também crítica em relação à opção do Estado, que está disposto a financiar abortos em clínicas privadas em vez de investir esse mesmo dinheiro na promoção da vida e no combate às causas que levam inúmeras mulheres a optarem por abortar. Desta reflexão dos professores católicos do Oeste saiu ainda a conclusão que o assunto deve ser colocado aos alunos com a maior das veracidades, defendendo a vida, mas sem emitir opinião acerca da questão da despenalização do aborto. Nuno Almeida, “Badaladas”


Aborto