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Professores católicos querem formação em cultura religiosa

Nuno Rosário Fernandes
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A Associação de Professores Católicos (APC) quer renovar os estatutos que regulam esta associação de carácter eclesial e profissional desde há 25 anos. Apesar de ter sido criada em 1978 para possibilitar o encontro de uma reflexão comum sobre valores que se hão-de projectar na Escola e na Sociedade, a aprovação dos Estatutos da APC aconteceu apenas em 1981, e agora “precisam de ser renovados”, disse à Agência ECCLESIA Luisa Alice Pereira, Directora da associação. “Neste momento interessa-nos muito, como objectivo principal da associação, trabalhar para formação e cultura religiosa. Para conseguir-mos organizar isso – acentua - , dentro dos quadros institucionais que existem neste momento, não temos estatutos preparados”, afirmou. Desde o inicio da associação propõem-se a formar uma comunidade de entreajuda no assumir a responsabilidade da Educação das novas gerações, estudar e debater problemas profissionais e humanos à luz da vivência cristã, colaborar com as famílias na actividade educativa, operar com pluralismo de opiniões, enquadradas na óptica cristã do Homem e da Sociedade e procurar dar, às interrogações dos jovens, uma proposta de Vida. A intervenção de um professor católico, no meio onde se insere, passa por “ser um bom profissional e alguém que está atento às situações dos alunos”, refere Luisa Alice Pereira reforçando que, “não é uma intervenção apologética mas de testemunho e presença coerente e permanente”, “exprimindo o amor pelo irmão que é o aluno”, sublinha. A APC conta neste momento com cerca de 300 associados, e porque muitos são já aposentados, nos encontros que a associação promove procuram motivar outros “para se associarem e fazer juntos um caminho mais interessante, activo, comprometido e mais conhecedor”, disse. Inserido no plano de actividades, a Associação de Professores Católicos vai promover, em três sessões e com datas ainda a definir, acções de formação “relacionadas com o cristianismo frente ao liberalismo e ao romantismo”. São acções que servem de “complemento de conhecimento” para todos os professores, explicou.


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