Nacional

Projectos de educação para Angola e Guiné-Bissau

Luís Filipe Santos
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Apresentados pela Fundação Evangelização e Culturas

A Fundação Evangelização e Culturas (FEC) apresentou, a professores e técnicos, dia 27 de Fevereiro, dois projectos de cooperação na área educação em Angola e Guiné – Bissau. Projectos que pretendem integrar-se no trabalho “que está a ser desenvolvido pelas missões católicas no terreno” e não “substituir-se aos actores locais” – disse à Agência ECCLESIA Carla Santos, dos projectos de Cooperação da FEC. Os professores escolhidos irão dar formação aos docentes locais fazendo “capacitação de quadros”. E acentua: “não pretendemos impor professores portugueses em Angola e na Guiné mas levar formadores”. A adesão a estas iniciativas “foi boa” visto que “tivemos cerca de 120 currículos” ligados, essencialmente, ao ensino da língua portuguesa. Para além deste área especifica “pretendíamos ter também animadores socioculturais e pessoas que estivessem ligadas à cooperação e desenvolvimento” porque o projecto actua em três grandes áreas: “promoção da Língua Portuguesa, formação pedagógica de professores e a projectos socioeducativos” – mencionou Carla Santos. Com a sessão de apresentação, a FEC mostrou às dezenas de participantes o que será o projecto e a calendarização da formação. Durante cinco ou seis meses, a FEC “irá acompanhar um grupo de professores que queira inscrever-se nos projectos” mas “só mês de Agosto faremos a selecção de cerca de 20 professores” para partirem para Angola e Guiné – sublinhou este elemento dos projectos de cooperação. Um dos candidatos a estes projectos, José Carvalho, natural de Viana do Castelo e da área da Educação Física, disse á Agência ECCLESIA que se candidatou porque na sua família tem muitas pessoas dedicadas à missão. Por outro lado, o voluntariado “traz-me uma grande magia” e também “já fiz projectos nesta área”. Quando se diz que os jovens vivem na lógica consumista, José Carvalho concordou mas referiu que também “há muitos jovens que se dedicam ao voluntariado e estão atentos aos mais necessitados”. Rui Santana, professor de português, aderiu ao projecto porque “tem a oportunidade de fazer algo que gosta – dar aulas – e em Portugal isso é muito complicado”.


FEC