Nacional

Qual o futuro dos vicentinos?

Luís Filipe Santos
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Para celebrar os 170 anos do nascimento da Sociedade de S. Vicente de Paulo (SSVP), o Conselho Central de Aveiro da SSVP realizou um seminário, dia 20 de Setembro, sobre “após 170 anos, qual o futuro da Sociedade de S. Vicente de Paulo?â€. Um amanhã, que segundo as palavras de Armando Rocha, responsável pelos vicentinos daquela diocese, “não será negro†porque “há perspectivas do movimento continuar a crescerâ€. Enquanto existirem “formas de pobreza, não faz sentido o movimento desaparecer†mas o “nosso sonho era que amanhã ele acabasse†era sinónimo que a pobreza “estava eliminada†– referiu Armando Rocha. Duas realidades em constante mutação. O movimento “cresce†porque “a pobreza aumentaâ€. Ao todo, os cerca de 400 vicentinos da diocese de Aveiro estão espalhados “por trinta conferências†e apoiam “850 famíliasâ€. Uma ajuda que passa pela visita domiciliária, “através de um auxílio imediato: alimentação, habitação e compras de medicamentos†– sublinhou. Para além deste tipo de apoio, os vicentinos também “reencaminham as pessoas para determinadas instituiçõesâ€. Ao nível dos desafios colocados aos vicentinos de hoje, Armando Rocha adianta que estes ainda são os mesmos desde a fundação da SSVP por Frederico Ozanam. A dimensão das necessidades “poderá ser diferente†mas “a fome continua a existirâ€. E avança: “mas a solidão das pessoas é a maior pobreza neste momentoâ€.


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