Quaresma com os mais pobres Jornal da Madeira 10 de Fevereiro de 2005, às 10:49 ... Pedido do Bispo do Funchal na celebração de Quarta-Feira de Cinzas A prática da penitência mais indicada para os cristãos na Quaresma, não se reduz a simples gestos de comiseração, mas exige partilha concreta “dos nossos bens†com os mais necessitados, e transformação de vida individual, alertou ontem o bispo do Funchal. A renúncia quaresmal deste ano destina-se, uma parte, a ajudar os idosos pobres visitados pelos membros das Conferências de S. Vicente de Paulo na nossa diocese; outra, vai para a diocese de Lubango (Angola), de apoio a programas de saúde, medicamentos e formação de agentes, para o combate à tuberculose e à malária, anunciou D. Teodoro de Faria. Presidindo à concelebração eucarÃstica que assinalou o inÃcio da Quaresma, o prelado lembrou que os 40 dias deste tempo litúrgico talvez não sejam suficientes para mostrar o seu verdadeiro significado, pois, em nós próprios é maior a tentação de sermos “estimados, conhecidos e até louvados pela boa acção que fizemos; mas esta é uma recompensa falsa, porque aumenta a nossa glória humana, a nossa satisfação e o nosso prazer; desta maneira vivemos a pensar no juÃzo que outros fazem de nós, na forma como nos admiramâ€. A penitência, em termos de jejum, da esmola e da oração, deve fazer-se em segredo, na intimidade com Deus, porque a “alegria que daà resulta é muito mais profunda que qualquer alegria humana, é o bem realizado de forma perfeitaâ€; as coisas exteriores que tornam a Quaresma viva e santa são importantes, se feitas na presença de Deus, mesmo que seja poucoâ€, sublinhou o bispo do Funchal. D. Teodoro de Faria exortou ainda os fiéis - que enchiam por completo a Catedral -, a vivenciarem de modo especial este tempo com a participação assÃdua na Eucaristia e noutros actos de devoção. Diocese do Funchal Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...