Conclusões da 3ª Oficina Temática promovida pela Cáritas de Portalegre
A Cáritas Diocesana de Portalegre realizou no passado dia 14 de Junho, no auditório dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Portalegre a 3ª e última Oficina Temática no âmbito do Projecto “CONVERGÊNCIAS”, dirigida a todas as instituições sociais de solidariedade social e a outras entidades que se sentissem motivadas a participar.
Esta 3º Oficina Temática teve como principal objectivo abordar a problemática das “Relações Pessoais e Institucionais”.
Estiveram presentes representantes de:
- Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco
-Câmara Municipal de Portalegre
- CERCI Portalegre
-APPACDM
- Instituto Politécnico de Portalegre
- Câmara Municipal de Marvão
- Centro Social Paroquial de S. Tiago
- Centro Bem Estar Social de Arronches
- Santa Casa da Misericórdia de Marvão
- Santa Casa da Misericórdia de Alegrete
Da oficina constaram os seguintes painéis:
1ºPainel – As Relações que temos nas Instituições”
- Ester Guerra de Freitas – Directora do Centro Social de São Bartolomeu;
- António João Casqueira – Membro do Conselho Fiscal da CNIS.
2ºPainel – “As Relações que deveríamos ter”
- Abel Magalhães – Professor Universitário, Psicólogo e terapeuta numa Comunidade de Toxicodependentes.
A apresentação dos temas foi seguida de um debate participado no qual se concluiu o seguinte:
1- Mais uma vez foi oportuno e relevante a organização desta oficina como forma de motivar e alertar as Instituições para a importância das Relações Pessoais e Sociais, dentro e fora do local de trabalho;
2-As Relações, quer elas sejam pessoais, sociais, Institucionais ou familiares, são sempre fruto de uma interacção, de uma partilha, de uma transmissão de opinião, pensamento, sentimento, desejo ou vontade – um sem número de coisas vitais para o Homem;
3- Para que haja qualidade nos serviços prestados aos utentes, é fundamental que exista uma base forte nas relações entre trabalhadores, dirigentes e utentes. As Relações têm de estar no topo das preocupações dos responsáveis pelas Instituições. Deve ainda haver partilha e troca de experiências entre todos os que trabalham nas Instituições (dirigentes, funcionários e técnicos) através da organização de encontros ou outras iniciativas;
4 – Valorizar as competências e Recursos das Instituições através da dinamização da Comunicação.
A Comunicação encarada como um simples olhar ou um longo e sentido discurso. Nem sempre comunicar é um acto de “um para um”, de pessoa para pessoa. O processo pode desenrolar-se no interior de uma entidade. Quanto mais dinamização houver entre parceiros e quantos mais canais de comunicação forem estabelecidos, mais fácil será difundir a prática “Comunicar para Valorizar”;
5 –Por fim, deu-se especial relevância à problemática: “Saber cuidar das nossas Instituições”. Uma Instituição é um lugar de crescimento pessoal, social e cultural. Há que saber valoriza-la e estimá-la sem nunca a menosprezar.
Confrontar e levar a pessoa a reflectir sobre o sentido e a importância do trabalho que se presta numa Instituição, pode muitas vezes ser uma ajuda para o caminho da valorização pessoal, social e Institucional;
6- Constatou-se que, apesar da grande participação das instituições, organismos e associações, deveríamos ser mais incisivos na sensibilização à participação das Instituições das que faltaram.