Respostas sociais devem adaptar-se aos novos problemas Octávio Carmo 17 de Fevereiro de 2005, às 11:30 ... O Pe. José Maia, assessor da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) para assuntos sociais, considera que as IPSS têm de ser mais criativas e corajosas na busca de uma "nova geração" de respostas sociais para novos problemas que escapam à normalidade do funcionamento de muitos dos equipamentos sociais. “Urge centrar cada vez mais a nossa preocupação na busca conjunta com novos destinatários do nosso fazer social, a nÃvel de cada famÃlia, grupo social e até ao nÃvel da própria vizinhança, de formas adequadas e consistentes de inclusão socialâ€, escreve este responsável numa peça publicada no jornal “Solidariedadeâ€, órgão oficial da CNIS. O especialista considera que as Instituições de Solidariedade não têm tido “audácia e perspicácia social†para reconhecer e inventar formas inovadoras de exercÃcio da solidariedade. Apesar de reconhecer estas responsabilidades, o Pe. Maia critica duramente a ausência de consulta à s IPSS para colaborarem com o PNAI (Plano Nacional de Acção para a Inclusão), lamentando que existam “cada vez mais apoios para a produção de diagnósticos, ao mesmo tempo que se anunciam tempos de vacas magras para quem suja as botas na lama dos bairrosâ€. “Se centrarmos nas pessoas a nossa solidariedade, daremos muito mais consistência e encontraremos muito mais força para reclamar do Estado que cumpra as suas obrigações constitucionais de garantir a todos os portugueses ‘igualdade de oportunidades’ no acesso aos seus direitos sociais e promover junto desses mesmos destinatários uma adequada pedagogia dos seus ‘deveres de cidadania’â€, aponta. CNIS Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...