Sacerdote madeirense homenageado pelo seu trabalho em prol dos imigrantes na Venezuela Silvio Mendes 01 de Outubro de 2004, às 11:36 ... Os emigrantes madeirenses reconheceram ontem o trabalho desenvolvido na Venezuela pelo Pe. Alexandre Mendonça, que foi homenageado no Funchal. Num convÃvio, onde participaram muitos emigrantes madeirenses vindos da Venezuela e lusodescendentes, o Clube Social das Comunidades Madeirenses homenageou, na pretérita semana, o Pe. Alexandre Mendonça, capelão da Missão Católica Portuguesa em Caracas, Venezuela. Na ocasião, aquele sacerdote madeirense agradeceu «a generosidade e o afecto verificado neste ambiente de confraternização» e acrescentou que «agradecer a Deus significa dar graças a cada um vós, porque o amor de Deus só tem sentido na minha vida, graças ao amor que recebo, através daqueles que Ele colocou no meu caminho. Todos os que integram esta instituição são o amor de Deus na minha vida. Sem essa verdade vivida e experimentada, para mim, o sacerdócio não teria sentido». Disse ainda que «o Deus que eu amo não é um ser abstracto, mas é um Deus que está perto, que todos os dias toca na nossa consciência e acompanha a nossa vida em momentos como este, de imensa alegria, e também nos difÃceis. E esse é o Deus verdadeiro que devemos amar». Aquele sacerdote teve palavras elogiosas para o Clube Social das Comunidades Madeirenses, salientando que «quero estimular-vos para que continuem a apoiar todos os que regressam e, em especial, os que vêm a este clube pela primeira vez e não apenas os que estão em melhores condições, mas também os que por, circunstâncias da vida, regressam, não como queriam mas com imensas dificuldades. Oxalá que este pedacinho da Venezuela na Madeira ajude muitos dos nossos irmãos que saem de lá com enormes carências». O Pe. Alexandre Mendonça sublinhou que, «lamentavelmente, à s vezes, não encontramos nos âmbitos nacionais a atenção necessária que esperávamos receber e sucede aquilo que nós sabemos: na Venezuela somos portugueses, em Portugal somos venezuelanos e no total somos estrangeiros onde quer que chegamos. Sabemos quão difÃcil é sair da nossa terra e depois saber que já não temos terra. Mas temos um grande tÃtulo, o de sermos filhos de Deus. E com esta paternidade divina, todos somos dignificados». Migrações Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...