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Salesianos reúnem-se em Portugal para definir prioridades da Congregação

Octávio Carmo
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O Conselho Geral da Congregação Salesiana e os Conselhos Provinciais Salesianos da Região do Oeste da Europa encontram-se, a partir de hoje, em Fátima, para debaterem os diversos projectos apostólicos desta congregação católica. Na reunião, que termina no dia 6, e acontece tradicionalmente de seis em seis anos, serão abordados assuntos como a reorganização das províncias salesianas da Europa Oeste, visando a prestação de melhores serviços educativos e pastorais aos jovens e o balanço do último capítulo geral, celebrado em 2002, que teve como tema principal a reflexão sobre a comunidade salesiana. O Reitor-Mor da Congregação, fundada por São João Bosco, Pe. Pascual Chávez Villanueva, preside ao encontro, que junta 90 salesianos, além dos Conselhos Gerais para a Formação, Pastoral Juvenil, Comunicação Social e Economia. Juvenil e Comunicação Social e o Ecônomo Geral. A Região salesiana da Europa Oeste compreende as comunidades e obras da Congregação em Portugal, Espanha, França e Bélgica, nas quais actuam mil e 902 salesianos. A Província portuguesa dos Salesianos tem novo Superior, o Pe. João Brito Aparício Carvalho, cuja cerimónia da tomada de posse terá lugar no dia 4 de Agosto, com a presença do Superior Geral. A pastoral vocacional faz parte do conjunto de preocupações que, neste momento, mais se colocam aos Institutos religiosos. Em causa estão o desenvolvimento da própria missão consagrada e a resposta oportuna às solicitações de apostolado. Circunstâncias que motivam os responsáveis pelas Congregações a dinamizar a informação/formação dos mais jovens com outros métodos, para fazer face às provocações “da cultura do eu, do individualismo, que hoje persegue a mentalidade ocidental”, disse ao Jornal da Madeira o Pe. João Brito Aparício Carvalho. O novo Superior dos Salesianos em Portugal considera que os Institutos religiosos “fizeram um grande trabalho de adaptação às novas realidades verificadas no nosso país, no sentido em que deixaram de estar mais virados para si próprios e, hoje, estão mais voltados para o exterior, mais atentos aos sinais dos tempos. Hoje, vemos mais apostolado junto dos migrantes, no combate à pobreza e em outras situações que no passado não eram tão visíveis. Mas, não é isto que impede as vocações”, sublinha.


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