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Santarém: Bispo alerta para dificuldades enfrentadas pelas instituições sociais

Agência Ecclesia
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Foto: Diocese de Santarém
Foto: Diocese de Santarém

D. José Traquina refere que «estão em causa pessoas pobres que necessitam de assistência»

Santarém, 02 jan 2018 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Santarém alertou na sua primeira homilia de 2018 para as “dificuldades” que as Instituições de Solidariedade Social têm vindo a sentir nos últimos tempos, considerando que são os mais pobres a sentir as consequências.

“Tive a graça de verificar neste Natal, nesta cidade e nesta Diocese de Santarém, voluntários a cuidar de apoio a pessoas pobres e de voluntários a dirigir Instituições de Solidariedade Social. Registei nestes últimos, uma preocupação comum: a vida está a ficar mais difícil para estas instituições sociais”, disse D. José Traquina, na Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (51º Dia Mundial da Paz), esta segunda-feira.

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana observou que as leis obrigam a “qualidade máxima”, pelo que “os custos aumentam, as receitas diminuem e as instituições estão com dificuldade em assegurar os compromissos laborais com os funcionários”.

“Compreende-se que as preocupações sejam maiores nas instituições situadas em zonas ou bairros onde a população tem fracos rendimentos. A preocupação coloca-se porque estão em causa pessoas pobres que necessitam de assistência e postos de trabalho que importa assegurar”, advertiu.

D. José Traquina defendeu a importância de uma maior afirmação da solidariedade e da fraternidade, na Igreja e na sociedade.

“Naturalmente, contamos que a Segurança Social, verificadas as necessidades, assegure a responsabilidade que cabe ao Estado”, prosseguiu.

O bispo de Santarém aludiu ainda à celebração do 51.º Dia Mundial da Paz, na qual o Papa Francisco propôs como tema ‘Migrantes e Refugiados: Homens e Mulheres em busca de Paz’.

“Acolher, proteger, promover e integrar: são os quatro verbos indicados na mensagem do Papa Francisco para todas as ações de acolhimento de refugiados. Podem servir para todas as ações nas nossas instituições e também nas famílias para que haja edificação da Paz”, declarou D. José Traquina.

OC



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