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Santarém: Bispo apresenta misericórdia como antídoto para «intolerância» e «indiferença»

Agência Ecclesia
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D. Manuel Pelino presidiu à abertura do novo ano pastoral

Santarém, 28 set 2015 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Santarém espera que o novo ano pastoral seja marcado nas comunidades católicas pela misericórdia, uma dimensão que “tem andado muito esquecida”.

“A intolerância, a indiferença, a agressividade e a arrogância” são sintomas da ausência de misericórdia entre as pessoas”, disse à Agência ECCLESIA D. Manuel Pelino, na abertura do ano pastoral 2015/2016, este sábado.

No Convento de São Francisco, em Santarém, o bispo diocesano lançou também a carta pastoral «Caminhos de Misericórdia seguindo o Bom Pastor».

A redescoberta das obras de misericórdia é um ponto central na caminhada agora proposta, que conta também com o contributo das Santas Casas da Misericórdia.

“Uma memória rica e uma tradição que mostra a importância da misericórdia”, sublinhou D. Manuel Pelino.

A Diocese de Santarém tem apostado no aprofundamento da Palavra de Deus, apesar dos resultados “não serem ainda satisfatórias”, o bispo não desanima e pretende promover com mais intensidade “encontro de pessoas à volta da Bíblia”

“Pequenos grupos que se encontram nas casas e estudam a Palavra de Deus”, frisou.

Ao referir-se à pastoral juvenil, D. Manuel Pelino reconhece que “há um afastamento de muitos jovens”, mas “também há muitos jovens que permanecem” na Igreja.

O escutismo que “movimenta milhares de jovens” e os Convívios Fraternos na Diocese de Santarém “têm uma grande vitalidade”.

Para o membro da Equipa de Ação Pastoral da diocese, padre Francisco Ruivo, a próxima visita da imagem peregrina de Fátima à Diocese de Santarém é um momento alto nas atividades pastorais e que “não deixa ninguém indiferente”.

A “formação e a revitalização da vida das comunidades cristãs” é também um dos pontos essenciais do programa pastoral de 2015-2016, referiu ainda.

Nesta dinâmica pastoral, o membro daquela equipa pretende “comunidades em saída” e que sejam capazes “de viver e celebrar o próprio evangelho”.

A “resposta aos desafios” é uma atitude permanente da igreja da Diocese de Santarém, concluiu.

LFS/OC



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