Semana Santa: Bispo de Santarém explica unção do EspÃrito Santo como «dom dinâmico»
Santarém, 03 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo de Santarém destacou a “riqueza de frutos da unção” que o Espírito Santo” infunde na comunidade cristã e envia a difundir, em particular “às periferias”, esta quinta-feira na Missa Crismal.
“A transformação do coração humano e o fermento de um mundo novo de paz, dignidade e alegria”, é segundo D. Manuel Pelino a síntese os cristãos são enviados a comunicar.
Na homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA, o prelado explica que a “unção que o Espírito Santo infunde” envia e leva a difundir a “beleza e novidade perene do Evangelho; a libertação para os oprimidos; a luz para os cegos; a cura para os feridos; a esperança para os desanimados; a consolação para os sofredores”.
Na Sé de Santarém, o bispo diocesano revela que a unção do Espírito Santo “não é um dom estático mas dinâmico” que está destinado a crescer e a dar abundantes frutos.
Neste contexto, D. Manuel Pelino, e recordando o tema do plano pastoral - A alegria do Evangelho rejuvenesce a Igreja - apresentou quatro linhas que “devem cuidar” na Igreja de Santarém: “Relação pessoal com Jesus; caminho que progride; o discípulo não pode ser mais que o mestre; sair da autorreferencialidade.”
No último ponto assinalou que para levar a unção às periferias, o discípulo missionário deve “sair do seu individualismo, despojar-se do manto da sua importância” e ir ao encontro dos que estão caídos ou nas margens.
“Uma Igreja em saída pede o exercício do ministério também em saída, de modo a prestar atenção aos sinais dos tempos que lhe chegam pelos desafios de um mundo diferente e de uma cultura sem Deus”, desenvolveu.
Na Eucaristia, D. Manuel Pelino disse ainda que no chamamento ao ministério de bispo, há 27 anos, inspirou-se nas seguintes palavras para o lema da ordenação episcopal: “O Espírito do Senhor está sobre mim Ele me ungiu para levar a boa Nova aos pobres”.
“Que bispo poderia eu ser sem pedir e acolher constantemente a força do Espírito Santo? A unção é o sustento e a garantia de eficácia da função que a Igreja nos confia”, explicou na Missa Crismal da Diocese de Santarém.
CB
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