Santarém: Museu diocesano mostra «peças raras e desconhecidas» da fé ribatejana
Espólio reúne centenas de obras que abrangem um perÃodo entre os séculos XIII e XIX
Santarém, 27 ago 2015 (Ecclesia) – Uma autêntica “viagem no tempo” à descoberta da história e das raízes cristãs do Ribatejo, é assim que o Museu Diocesano de Santarém é apresentado na edição mais recente do Semanário ECCLESIA.
Inaugurada há menos de um ano, depois de um investimento de cerca de 1,7 milhões de euros, a estrutura está integrada num circuito que inclui a visita à Catedral de Santarém, e permitindo ao visitante contactar com “peças raras e desconhecidas” que testemunham a “fé do povo ribatejano”.
O espólio do museu reúne mais de uma centena de elementos provenientes das várias paróquias da diocese, e datadas de um período que vai desde o século XIII até ao século XX.
Ao longo do percurso, as pessoas têm a oportunidade de verificar a “grande presença jesuíta” na arquitetura e iconografia local, bem como revisitar “os conturbados momentos das invasões francesas e lutas liberais” que marcaram o país.
Destaque ainda para as obras que acompanham “a criação da diocese de Santarém (1975) e a elevação da igreja de Nossa Senhora da Conceição a Catedral”.
O Museu diocesano de Santarém tem a particularidade de estar integrado na “rota de importantes peregrinações, como o Caminho de Santiago, o Santuário de Fátima, e a igreja do Santíssimo Milagre”.
Para quem procura na Diocese de Santarém outros motivos de interesse, além da herança histórica e religiosa, “são muitos os atrativos” os pontos a assinalar.
Desde a igreja de Santa Maria da Alcáçova, junto às Portas do Sol, miradouro de excelência sobre o Tejo; ao Convento de S. Francisco, passando pela igreja da Graça, expoente do gótico e onde está sepultado o navegador da expansão Pedro Álvares Cabral.
No que diz respeito ao contacto com a natureza, os visitantes podem sempre fazer um cruzeiro pelo Tejo, aventurarem-se na observação de aves ou passear a cavalo.
JCP
Diocese de Santarém