Missa de Sétimo Dia no próximo sábado, dia 19, às 11 horas
A Igreja de Deus esteve a 15 de Fevereiro de 2005 em Coimbra, para se despedir solenemente da serva Irmã Lúcia de Jesus e do Imaculado Coração, a quem apareceu Nossa Senhora, em Fátima, em 1917.
Será realizada Missa de Sétimo Dia no Santuário de Fátima, no próximo sábado, dia 19, às 11 horas.
O Santuário recebeu ao final da tarde do 13 de Fevereiro de 2005 a notícia do falecimento da Vidente de Fátima, a Irmã Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado.
De há um tempo a esta parte que o Santuário acompanhava o estado de saúde da Irmã Lúcia, que se sentia piorar desde o Verão passado.
Considerada a principal figura das Aparições de Fátima, não só por ter vivido mais tempo que os seus primos Francisco e Jacinta, mas, e principalmente, porque no tempo das aparições era a mais velha dos Três Pastorinhos, com dez anos, e a principal mensageira de Maria.
“Cumpriu-se a vontade de Deus, que através de Maria nos tinha dito que Lúcia iria ficar mais algum tempo na Terra, ela teve um papel primordial durante as aparições: era ela que conduzia o grupo, era ela que falava com Nossa Senhora. A Irmã Lúcia teve um papel determinante, como testemunho e como mensageira de Maria”, afirmou o Reitor do Santuário de Fátima, Monsenhor Luciano Guerra.
No Santuário de Fátima, celebrou-se no dia 14 (segunda-feira), pelas 16h30, uma missa solene em memória da Irmã Lúcia. A Eucaristia foi celebrada na Basílica do Santuário e presidida por D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, bispo da Diocese de Leiria-Fátima. Na ocasião, D. Serafim sublinhou como qualidade da religiosa consagrada à vida contemplativa a simplicidade de camponesa, de pastorinha". Disse ainda que a Irmã Lúcia deixou para o mundo, uma "mensagem de fidelidade e coragem". Participaram nesta celebração centenas de pessoas.
No dia do funeral da Vidente de Fátima, dia 15 (terça-feira), foi celebrada neste Santuário uma outra eucaristia em memória da Irmã Lúcia, presidida pelo Reitor do Santuário. Durante a homilia, o Reitor do Santuário de Fátima, Pe. Luciano Guerra, sublinhou que a acto religioso que se estava a viver naquele momento era uma "celebração de fé" em memória da Irmã Lúcia, "instrumento divino da paz".
"Acreditamos que a Irmã está viva nas mãos do Senhor", afirmou, concluindo que essa fé , fundamento das nossas acções, é a mesma que traz os peregrinos a Fátima, porque acreditam nas aparições, o que para este responsável do Santuário é uma grande graça, embora, ainda assim, não a fundamental. "A graça fundamental é a graça da criação", disse.
"Pedimos ao Senhor que dê à Irmã Lúcia a coroa de glória e que, por intercessão dela, Deus nos dê uma fé firme e uma coerência entre a nossa fé e os nossos actos", disse o Pe. Luciano Guerra.
O Pe. Luciano Guerra apelou aos peregrinos que "em Fátima se impregnem com o espírito da paz, que é a de Cristo".