Saúde: Bispo de Setúbal quer diocese mais próxima dos doentes e idosos marginalizados
Paróquias precisam de «vencer a tentação» de ver a doença e a velhice como um «peso»
Setúbal, 11 FEv (Ecclesia) – O bispo de Setúbal quer que as paróquias coloquem no “centro” das suas prioridades “todos os que estão isolados” e “marginalizados”, nomeadamente doentes e idosos.
Na mensagem para o Dia Mundial do Doente, que a Igreja Católica assinala hoje, 11 de Fevereiro, D. Gilberto Reis lembra que “o homem é essencialmente relação”, pelo que “deixá-lo sozinho é destruí-lo aos poucos”.
O texto publicado no ‘Notícias de Setúbal’ salienta que a diocese precisa de “vencer a tentação” de ver os idosos e doentes como um “objecto” ou como um “peso”, num tempo em que a “sociedade com muita facilidade põe de lado ou esquece as pessoas como se fossem coisas que se arrumam ou deitam fora”.
D. Gilberto Reis pede às paróquias para instituírem um “grupo qualificado” atento “a quem está só”, num dinamismo capaz de mobilizar “as famílias, os lares, os hospitais” e os “centros de dia e de apoio domiciliário”.
A mensagem, pontuada pela expressão “criar pontes de amor e de solidariedade”, extraída do texto do Papa Bento XVI para o Dia Mundial do Doente, sublinha também a necessidade de envolver as comunidades na “oração” pelos enfermos e “educar voluntários” para acompanhar os casos de doença e solidão.
No âmbito desta celebração, no próximo dia 13, domingo, tem lugar em Setúbal o III Encontro Diocesano da Pastoral da Saúde, das 14h30h às 18h00h.
O Dia Mundial do Doente é celebrado anualmente no dia em que a Igreja evoca a memória da Virgem de Lourdes (França).
RM
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